"Hearts and thoughts they fade... fade away!"

domingo, 18 de maio de 2008

Dualidade do Tempo

Ando meio sem tempo esses dias. Não tenho nem mais tempo pra pensar no que vou fazer, com quem eu quero estar ou até quem eu sou... Não tenho mais tempo pra ler - o livro de cabeçeira está encostado a um tempo - e nem tenho tempo pra comentar alguma coisa inútil de algo que até faz algum sentido.

Não ando cheio de tarefas, trabalhos ou obrigações. Apenas me enterrei em um espaço atemporal. E lá pude notar toda a graça e a maldição do tempo. Passam segundos, minutos, horas, dias, semanas e tenho certeza de que sou uma pessoa mais experiente, mas tenho a noção de que o tempo me detona. Cabelos caem, entradas aparecem,juventude desaparece, essa conversa sobre envelhecer ainda me assusta e me derruba... Caminhos solitários, o tempo que reversei pra pensar não me disse o que fazer. Mais um tempo pra pensar! Mas, pensar no quê? No tempo que passa? Na vida que há lá fora ou na vida que há aqui dentro?

Segundos, minutos, horas, dias, semanas e nenhuma ligação, nenhuma mensagem no celular, nenhum e-mail, nenhuma palavra balbuciada, nenhuma resposta, nenhum caminho. A graça que o tempo trás e a experiência de saber que logo mais, em um tempo futuro, tudo isso pode mudar! E só esperar o tempo certo.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sete Notas!





O sete notas é o novo Blog de resenha músicas que divido com o meu amigo de faculdade Paulo César, que também escreve no A Crítica! - blog que resenha filmes.

Sejam bem vindos para ler, deixar comentários ou só dar uma passada rápida mesmo!
http://www.sete-notas.blogspot.com/

abraços!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A melhor música de todos os tempos desde... esses últimos dias.

Crash into me da Dave Matthews Band. Essa tem sido a música mais tocada no meu mp3 player ultimamente. Não, não estou apaixonado ou amando alguém, só me peguei em um momento de nostalgia.

Em uma entrevista, Dave disse que essa música é uma adoração as mulheres. E até brincou falando de perspectiva de um voyauer que observa uma garota pela janela. Um fato curioso é que essa música entrou na lista de músicas que não deveriam ser tocadas pelas rádio americanas depois do fato de 11 de setembro.

Os arranjos dessa música e a letra são primorosos. Muitos bons mesmo. E o clipe também segue na mesma linha.

Bom, sem mais delongas:



Fora do Texto: O Teatro Mágico - que me desculpem os fãs xiitas de DMB, mas pra mim o Teatro Mágico tem um estilo parecido ao da banda! - toca a música em alguns shows. Vale a pena dar uma checada!


Ah, esaa música é do segundo álbum de estúdio da banda, Crash. Lançado em 1996. E Crash into me é o single mais bem sucedido dos caras.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O truque que acalma a minha mente.

Outro dia desses estava me perguntando: Porquê eu sempre quis ter um prancha e aprender a surfar? Há uns cinco, seis anos atrás eu responderia "porque todos os meus amigos tem uma prancha e queria ser igual à eles", mas os tempos são outros e aqueles amigos já não são amigos.

Desde pequeno sempre curti água. Nos meus tempos de bebê ficava horas no chuveiro ou na banheirinha e chorava pra não sair e depois vieram as piscinas de plástico (aquelas de 1.ooo litros, que se colca no quintal) e na adolescência as festas com piscina (essas já aquelas gigantescas de fibra, que também se colocam no quintal) e as idas á praia. No ano passado comprei um Long (aqueles pranchões gigantes. usado, mas intacto) e venho constantemente (agora com o desemprego me sobra tempo pra isso!) tentando "dominar" as ondas. Coloquei dominar as ondas porque é pretensão demais alguém dizer que consegue dominar a natureza. Não sou surfista, não encaro isso como um esportista! Não quero aprender a mandar aéreo, floater, cut back e etc. Sei que surfe é um estilo de vida, respeito esse estilo de vida, mas para mim surfar é um hobby, uma distração, um truque para acalmar a minha mente turbulenta.

Quando estou no mar remando não penso em mais nada. Minha mente está calma e não liga mais se devo dinheiro no banco, se eu tô desempregado, se tenho um monte de coisa pra fazer ou se descubro que amo uma pessoa quando ela já foi! Minha cabeça só vê e relata o quê os meus olhos vêem; um mar aberto na minha frente com ondas brecando a cada segundo! Surfar pra mim se assemelha a um excercício de meditação, onde temos que manter a mente limpa de todo e qualquer pensamento. Tudo fica tão externo qual se tem um horizonte azul brecando a sua frente!

Além disso, surfar me trouxe um grande lição de persistência. Quem me conhece sabe que eu não insisto em nada, mas dentro do mar não importa quantos caldos, vacas ou quedas eu sofra. Sempre acabo dando risada e volto pra tomar mais outros na cabeça e ainda acho tudo uma maravilha.

Eu já tenho até um lista de nomes de surfistas que eu admiro. Não, não. Isso não substitui a música. Na minha cabeça música vem primeiro e vai ser sempre o meu amor e a minha vida. Mas que surfe tem ajudado a entender melhor o que passa dentro dessa cabeça grande. Ah, isso tem!

Como disse no começo os tempos são outros (os amigos, graças, também são outros) e eu finalmente descobri porquê queria tanto surfar!

fora do texto: um tempo atrás eu vi um vídeo que mostra o trabalho da surfers healing, projeto que visa ajudar crianças autistas a através dessa terapia maravilhosa que é surfar.


É proibida a incorporação daquele player do vídeo em qualquer site. ela só liberada mediante a aprovação dele. mas vale a pena a checada!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fluxo de pensamento...

Putz, será que tem onda? Vou ver no waves... Enquando isso vou escutar Ten Years After. Monstro! Alvin lee é um monstro do blues...
"It's the bluest blues since you walked out of the door... It's the bluest blues cause I won't see you no more"
.. sola desgraça, sola! putz, não tem onda! Quem sabe amanhã.

Putz, sacanagem! Aumentaram a passagem de ônibus pra R$ 2,60. Acho que isso se deve ao aumento do salário mínimo. R$ 408,00! Considerando que um assalariado gasta masi que a metade disso em passagem de ônibus, eu só digo um coisa: Que beleza! Bom, pelo menos tão aumentando, à passos lentos mas tá indo. Só quero ver de quanto vai ser a passagem quando o piso salarial tiver entre seiscentos e setecentos reais!

Quando do quê eu tô reclamando? Opiniões de um "revolucionário preguiçoso" que prefere ficar em casa não são muito bem vistas. Ah, mas eu tô meio cansado e muito esquecido pra algumas coisas. Idade? Deve ser. Putz, falando nisso tenho que terminar de ler "Idade da Razão". Faz um semana que eu tõ no último capítulo.


Fora do texto: Acabaram aumentando o salário miníno pra R$412,00. Quatro reais à mais do que eu previa. Que ótimo!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O trem que eu perdi era azul, mas ainda tenho você na cabeça.

Em 1964, Milton Nascimento, então cantor de um grupo que se apresentava em bailes, saiu da cidade mineira de Três Pontas para estudar Economia em Belo Horizonte. Na bagagem além de roupas e livros, o jovem levava a esperança e a fé no sonho de ser cantor. Nascimento se alojou em uma pensão da capital mineira e lá conheceu Márcio, Marilton e Lô Borges. A partir de então, o cantor começou a frequentar a casa da família Borges. E no quarto dos irmãos nasceram as primeiras parceirias entre Milton e Márcio. Regadas a muita prosa e batida de limão a dupla compôs Novena, Crença e Gira Girou.

Enquando tempo passava o número de frequentadores da casa dos borges foi aumentando. O irmão mais de Márcio, Lô Borges, começou a ter aula de harmonia musical com o guitarrista Toninho Horta. Lô passava o tempo junto com o amigo Beto escutando os discos dos Beatles. Logo a vontade não era só de escutar as músicas e os dois meninos formaram uma banda. Ela se chamava The Beavers , em homenagem ao fab four. O quarto já era pequeno demais e os garotos começaram a se reunir no boteco da esquina das ruas Divinópolis com Paraisópolis.

As composições dos meninos que se reuniam no bar da esquina começaram a ganhar o país. Em 1966, Elis Regina grava Canção do Sal, de Milton Nascimento. No ano seguinte as canções travessia (primeira parceria de Nascimento com Fernando Brant), Morro Velho e Maria, Minha Fé, concorreram no II Festival Internacional da Canção.

A turma da esquina já estava em super lotação. Músicos como Tavinho Moura, Flavio Venturini, Fernando Brant entre outros já faziam parte da galera que começou a se denominar clube. Entre 1970 e 1971, eles se reuniram e prepararam um grande número de canções. E em 1972, acabam em um álbum duplo. Nasce aí, O Clube da Esquina.



Sei que históricos são chatos, mas nesse caso se fez necessário para entender melhor como as reuniões de um grupo de garotos na esquina foram importantes para a carreira desses músicos que fizeram nascer um movimtnto, que se iníciou sem pretenções. Mas que conseguiu mudar a cara do música brasileira daquela época. Acrescentou um "tempero" que a música ainda não conhecia, por isso houveram várias críticas negativas ao trabalho dos amigos da esquina. Não se importando com as tais críticas o clube continou crescendo e ganhando admiradores ilustres como Chico Buarqe. As letras falam da esperança e da fé e não deixava de abordar a repressão militar.

Particularmente, o clube marcou a minha infância. Não, não vivi aquela época, mas nos anos 80/90 era comum mais músicas como Clube da esquina nº2 (original ou a versão de Flávio Venturini) e Trem Azul tocarem nas rádios que minha mãe escutava. Na época não entendia muito bem a mensagem que Milton Nascimento e turma (ou clube!) queriam passar, mas gostava daquilo que ouvia! Depois de anos (ano passado) é que fui conhecer o clube mais a fundo. E desde então sei da importância que essas pessoas tem para a música brasileira (muitos músicos fazem versões e alguns, como o skank, fazem música com "associados" do clube) e para cultura brasileira. E sei que tudo que saiu de Minas Gerais foi de uma forma diferente desde então!

O clube também me faz ter saudades de uma época que eu não vivi. Da época em que os frequentadores da esquinas eram os poetas, os boêmios e os músicos. Hoje esquinas são não tão românticas como naquela época, mas amanhã quem sabe... sonhos não envelhecem!


Clube da Esquina nº2



O Trem AZul




ps: O Clube da Esquina ganhou um museu virtual. Lá, você pode ler depoimentos e saber mais da história de cada de um de seus integrantes e de algumas pessoas que foram influenciadas por ele. Recomendo a visita!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Os dois lados da chuva

Os dias vão passando e o tempo instável, que toma conta dessa época do ano, faz com que eles se tornem semelhantes. Clima quente pela manhã e de noite cai aquela chuva que deixa o clima mais abafado ainda.

Quando a chuva cai penso na beleza no lado bonito dela. Penso que a chuva resfresca a mente e o corpo, que lava a alma e que ajuda a fortificar novos ramos. Mas também no lado de destruição da chuva. Casas caem de barrancos nos morros, lares são alagados e vidas perdidas.

Olho pela janela para ver o especutálo cheio de beleza e destruição. Em tempos abafados como o dessa época do ano a chuva custama trazer um companheiro de magnitude ímpar e de dualidade semelhante à ela, o relampâgo. A breve beleza da natureza em fúria. Raio que destrói, mata e assusta. Mas não deixa de ser algo bonito de se ver.

Me arrisco a tomar um banho de chuva de vez enquando de vez enquando. Afinal, como já disse, acho que ela lava a alma, que refresca qualquer mente e qualquer coração e que traz com ela novos frutos e eu quero essas coisas no meu caminho. A chuva é passageira como uma fase. Serve para fortalecer algo que já tinha uma raiz, mas também deixa suas marcas

A nuvem de chuva passa. Ela vai pra outro lugar, levar toda a beleza e a destruição que caiu aqui para um outro lugar. Tudo é tão breve nesses dias de verão que eu já nem sei no que devo dedicar o meu tempo. Tempo que é necessário para avaliar a destruição e novos frutos trazidos pela chuva. Mas tudo que está de passagem sempre vai e volta!


ps: este texto não é pessoal! não sou eu, Wellington, que narra. eu apenas o ecrevi!

A Famosa cantora (de praça) chinesa da Nova Zelândia.

Ontem eu estava num fossa gigantesca até que uma janela do messenger pisca abro e um amigo tinha me mandado um link e logo em seguida uma mensagem: "Vê isso!". "Beleza", respondi.



Ri muito, muito mesmo. Algo sem compreensão! "Coitada dessa japonesa ou chinesa", pensei. "Ela só quer divulgar o trampo dela, como muitos cantores de praça aqui do Brasil, e ninguém a leva isso a sério". Mas quando li o about this video percebi que a cantora chinesa Wing Han Tsang, ou simplesmente Wing, já tinha, até, uma aparição em um episódio que levou seu nome no South Park.

A lista de cds lançados por Wing é extensa, já são 14 discos. Em um deles ela canta músicas do AC/DC. Dá pra acreditar? O próximo show da cantora será no dia 16 de Fevereiro na cidade de Wellington, capital da Nova Zelândia, local onde ela reside. Como é impossível irmos até ela usem a seguinte estratégia: Peçam que parentes ou amigos que estão prestes a se casar a chamem para cantar na festa. Assim você se diverte e os noivos aproveitam a oferta especial para matrimônios que Wing oferece.

E não é só! Se você comprar dois cd's a cantora promete ligar para o seu telefone e cantar exclusivamente para você! Mais promoções e informações no site da cantora.



ps: Uma das partes do episódio "Wing". O noningentésimo terceiro da série South Park.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O bom humor do sábio Suassuna

Imagina alguém bater na porta da sua casa e tentar de convencer que um determinado estilo de música é o melhor pra você! Pois é isso aconteceu. E com um dos maiores gênios da cultura brasileira. O dramaturgo, poeta, filósofo e poeta Ariano Suassuna.



Há um tempo vi esse vídeo no jacaré banguela - sempre quando quero dar umas risadas eu o revejo - e hoje descobri uma "edição" com o melhor do documentário Quaderna, exibido pela GNT (de onde foi tirada o vídeo da tentativa de conversão).Sempre achei que intelectuais fossem ranzizas, mas nesses vídeos Suassuna mostra que misruram bom humor e sabedoria e que se consegue uma forma melhor de se transmitir idéias, lições e opiniões.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O melhor da tv é a tv a cabo

Sinto saudades da tv a cabo. Gostava pra caramba de ver programas como esse.. Whose line is it anyway?. O programa, criado e apresentado por Drew Carey, se baseia em uma competição entre os humoristas. Cada esquete vale pontos que são aplicados de forma desordenada e duvidosa.

Nesse quadro Carey sugere que os humoristas façam um tipo de "programete" de vendas de coletâneas de cds sobre um determinado assunto sugerido pela platéia. Nesse caso a platéia escolheu ficção científica como tema das músicas da coletânea.



O mais engraçado é ver Collin, o de vermelho, dançando. Quem assiste asabe que o cara é meio desajeitado para essas coisas. Cara, como a tevê a cabo me faz falta!

Show caro pra carai...

As vendas para o show do cantor e, ótimo, compositor Bob Dylan começaram na sexta-feira passada. Os ingressos das apresentações, que serão realizadas no Via Funchal, vão de R$ 250 a R$ 900.

Essa é a terceira vez que Dylan toca em nosso país. Ele esteve por aqui em 1990 e em 1998. E esse show promete ser histórico, com certeza. Mas com preços como esses eu não me arrisco a comprar. É muito alto para o padrão do meu bolso!

O cantor já não tem mais a voz que teve nos anos 60, 70 e 80 (veja esse vídeo de Watching The River Flow e vão ver do quê estou falando!) , mas ele é o Bob Dylan o cara que marcou uma geração inteira e que ao longo do tempo influenciou e influencia outras gerações.

O quê caras como eu fazem nessas horas? Ah, eles relaxam e esperam trechos do show irem para o Youtube!


“Todo o carnaval tem seu fim...

... É o fim. É o fim!”. Aproveito essa frase de Marcelo Camelo para começar o meu post carnavalesco. Deixei para falar no último sobre o assunto e a minha relação com ele pois queria comentar sobre os campões do Rio e de São Paulo. Fui criado praticamente em escolas de samba na cidade de Santos. Sei que não se compara as de São Paulo, muito menos as do Rio, mas pra mim era um grande mundo colorido e de certa forma divertido - Aliás, quando se é criança qualquer coisa é! – Mas, freqüentar ensaios de escolas de samba e ver minhas tias e a minha mãe se preparando para o carnaval é algo que eu guardo até hoje na lembrança.

Mas daí o tempo vai passando, minhas tias e minha acabaram se afastando um pouco do carnaval e eu virei um “roqueiro”, melhor um “grunge fora de época” – odeio essa expressão, “grunge”. mas é o que pode definir um período da minha vida - e acabei cultivando uma certa aversão ao carnaval. Fiquei anos amaldiçoando o carnaval e tudo que provinha dele, mas com o passar do tempo vi que o carnaval é muito mais do que pura putaria. Entendi que o carnaval é uma grande festa cultural e que aqui no Brasil isso é levado, bastante, a sério.

Os carnavalescos fazem um grande trabalho de pesquisa histórica e acabam revelando dados, que muitos desconhecem, sobre cidades, pessoas, objetos, obras e etc. Teve até uma escola, aqui de Santos, que falou sobre a criação da roda no enredo e acabou fazendo uma ligação com o Chacrinha, por causa da roda que ele usava pendurada no pescoço e do bordão “roda, roda, roda e avisa...”. Achei muito “viajante” essa conexão, mas valeu pela referência.

Transformar essa pesquisa toda em carros alegóricos, fantasias e sambas é um grande e intrigante desafio, mas superado com muita criatividade pelos intrigantes das escolas. Mas tem um problema, que eu até acho engraçado, quem está lá no sambódromo acompanhando o desfile muitas vezes não entende que aquele carro gigantesco com duas serpentes significa a lenda da mulher que ficou grávida de uma sucuri e pariu duas cobras gêmeas gigantescas.

Quem assiste em casa é beneficiado com as explicações das transmissões televisas. Agora você deve querer me perguntar: “Mas existe reprise? Quem viu no local pode pegar as explicações do desfile no dia seguinte”. Mas eu afirmo e respondo: “Quem tem paciência pra assistir as reprises que são acompanhadas por comentários muito ‘bem feitos’ e de piadas sem graça que são feitas todo ano? Isso pra mim é pior do uma Maratona de Big Brother. Mas como já existe essa tal maratona, que se chama pay-per-view, e ainda existem pessoas que pagam e assistem todos os minutos comprados, eu não duvido!”

Eu não prestei muita atenção nos desfiles esse ano ▬ na verdade queria estar em Recife acompanhando o festival Rec-beat ou no carnaval de rua de Ouro preto ▬ mas li muito e vi alguns documentários. Entre eles um ótimo sobre a história do carnaval e do samba de São Paulo, que passou no programa Doc-tv da Tv Cultura.

Eu ainda continuo não gostando muito do carnaval das “siliconadas”, das cirurgias plásticas exageradas e desnecessárias e das celebridades que vão à camarotes e craim algum caso para ”aparecer”. Mas valorizo o carnaval do pessoal do barracão, que passo o ano todo tendo idéias, aprecio o carnaval cheio de cultura e de tradições ▬ como é o caso do carnaval de São João da Boa Vista ▬ e gosto da festa feita por aquele gari que limpa a passarela e ainda mostra seus passos em frente aquela maré de gente nas arquibancadas da sapucaí. Mas ainda prefiro pular meu carnaval no “bloco do eu sozinho”!



Ps: Parabéns Beija-Flor pela vitória no Rio e parabéns Vai-vai pela vitória em São Paulo. Vitória que merece citação honrosa pela bela escolha de enredo da escola. Educação e perspectiva de futuro podem mudar a trajetória de várias vidas!

E pela centésima vez escutamos coisas como: “A festa não tem hora para acabar!”. E perguntas do tipo: “Como você se sente?”. Esperando ansioso pelo carnaval 2009!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Privacidade pública coletiva

Quando fiz esse blog resolvi batizá-lo com uma teoria, uma paranóia, que por parte foi criada por mim. Analisando a existência de sites que criam uma certa rede social como: orkut, fotologs, blogs, myspace e etc, percebi que todos nós fazemos parte de uma privacidade pública coletiva. Idéia louca, né? Mas eu explico.

Ao criar perfis em sites de relacionamentos ou simplesmente blogs, estamos revelando um pouco de nós para todos e para quem interessar. Amigos, conhecidos, aquele pessoa que você só cumprimenta quando a encontra na rua, enfim. Todos acabam sabendo um pouco sobre você e formulando opiniões sobre você. Nesses sites acabamos dividindo o ideologias, revelações, histórias e meras besteiras com milhares de pessoas que também estão ali, exibindo, também, sua privacidade e ideologia.


Não acho que isso seja um mal, mas temos que entender que pessoas são muito mais do que páginas no orkut, fotos postadas no fotolog.... Enfim, nós só conhecemos bem as pessoas no dia-a-dia e durante bela conversa. Mesmo assim não as conseguimos conhecer totalmente. Ninguém é tão limitado que possa ser conhecido por meio de um perfil na internet!


Acho esse rede pública coletiva uma ótimo lugara para conhecer novas idéias, culturas e informações. Este é o espaço de privacidade coletiva que criei justamente por issso. Para liberar minhas idéias, besteiras, devaneios... o meu fluxo de pensamento constante e contínuo. E venha o que vier. Afinal estou começando a explorar uma nova fase.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Há espera, há esperança

Maldita fila de espera. Tanta coisa pra fazer e eu aqui perdendo tempo, esperando. Ah, esperar é preciso? Espere só um minuto, sua ligação é muito importante diz a mensagem eletrônica de uma empresa.

Espero não perder mais tempo com essas coisas... Opa, falei em espera de novo. Olhando bem, sempre existe a espera. Eu espero, ele espera, tu esperas... a esperança. sempre há esperança e nela sempre há a espera.

Na vida sempre existe a espera. as pessoas que esperam o semáforo abrir, a fila de espera da sessão do cinema, a sala de espera do médico e a mulher que espera uma criança durante nove meses e tem esperanças na vida que vai gerar.

A vida é aquilo que você faz, a vida é feita pelo seus sonhos. A vida é feita de esperanças.
Você está sempre esperando por algo ou por alguém. Especiais, talvez sim ou talvez não. Você espera o que importa pra você.

O que eu espero? Eu espero como você espera um disco voador. Eu espero... Ah, felicidade, paz... Eu espero achar o meu caminho, eu espero... Saber quem eu sou!




para o primeiro post escolhi um texto que fiz no ano passado para um trabalho de faculdade. já que o ano está começando nada melhor do que falar de espera e esperença!