Desde pequeno esperava por uma única chance de mudar tudo o que o cercava.
Cresceu cercado de medos, incertezas e tudo ao redor ainda era exatamente o mesmo, ainda acreditava na mudança.
Ficou parado, ali perto, como uma rocha e não deixava nada se aproximar, ainda acreditava na mudança.
Viu o tempo, as estações, anos e pessoas passarem. Sempre quieto, calado, calmo, esperava... ainda acreditava na mudança.
Anulava qualquer sentimento ou sensação. Só restava o anseio pelo sinal da mudança, afinal ele ainda acreditava.
Morreu esperando, ainda acreditava na mudança.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Reticências - segmento1
Tudo que amargasse na boca deixa o gosto do eterno amargo.
Tudo que amargasse não fortalece; deixa-te mais fraco e cheio de pesar.
Tudo amargasse nunca é esquecido; constantemente lembrado se torna parte do que és.
Tudo que amargasse não é sábio; sem um fundamento torna-se um conhecimento de algo que nunca existiu.
Tudo que amargasse infelizmente prevalece deixando no peito a sensação do imortal deleitar de um fracasso.
Tudo que amargasse dificilmente pode ser adoçado; na consciência pode ser escondido mas para sempre estará lá.
Tudo que amargasse não é jogado fora; na mente pensamentos crescem e acabam na destruição do que um dia foi um sentimento de humanidade.
Tudo que amargasse não fortalece; deixa-te mais fraco e cheio de pesar.
Tudo amargasse nunca é esquecido; constantemente lembrado se torna parte do que és.
Tudo que amargasse não é sábio; sem um fundamento torna-se um conhecimento de algo que nunca existiu.
Tudo que amargasse infelizmente prevalece deixando no peito a sensação do imortal deleitar de um fracasso.
Tudo que amargasse dificilmente pode ser adoçado; na consciência pode ser escondido mas para sempre estará lá.
Tudo que amargasse não é jogado fora; na mente pensamentos crescem e acabam na destruição do que um dia foi um sentimento de humanidade.
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